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Metástases cerebrais

Pacientes diagnosticados hoje em dia com metástases no cérebro têm hoje diversos métodos eficientes de tratamento à disposição. A escolha depende de cada indivíduo em particular. Para podermos prescrever o método mais eficiente para você, nossos especialistas devem avaliar o estágio e a extensão da doença, nível de agressividade do tumor primário, exames anteriores e eventuais tratamentos já realizados.

O SRC oferece tratamento para metástases no cérebro com o robô de última geração CyberKnifeⓇ M6. O tratamento de metástases cerebrais com radiocirurgia não envolve   intervenção cirúrgica, anestesia ou perda de sangue.

Tratamento de tumores na cabeça com a CyberKnife® M6 – passo a passo

Como podemos ajudá-lo se você foi diagnosticado com metástases no cérebro?

  • Após a criação do SRC (2015) nossa clínica passou a oferecer o mais avançado tratamento não-invasivo de metástases no cérebro com o sistema robótico de aplicação de radiação Cyberknife®M6;
  • A radiocirurgia com a CyberKnife assegura um controle do nódulo local de 87-95%, bem como efeitos colaterais mínimos;
  • Nossa equipe consiste de especialistas altamente qualificados e experientes (neurologista, neurocirurgião, neuroradiologista, oncologista radiológico e oncologista médico, clínico geral e técnico em radioterapia), especializados em diagnóstico e tratamento de metástases no cérebro;
  • Cada caso é individualmente analisado pela equipe de especialistas – sempre no âmbito de uma junta médica;
  • Os mais modernos métodos de diagnóstico de tumores na cabeça, por exemplo, equipamento de ressonância magnética de 3 Tesla, tomografia computadorizada de 64 camadas, PET-scan, etc., estão disponíveis para nosso pacientes;
  • Nossos especialistas conhecem profundamente os métodos tradicionais de tratamento de metástases no cérebro e têm mais de vinte anos de experiência em seu tratamento;
  • Nossos especialistas trabalham seguindo as normas mas recentes ditadas por associações profissionais e pesquisas clínicas das instituições européias de ponta, atendendo os protocolos de tratamento de metástases do cérebro;
  • Os resultados obtidos pela SRC durante os últimos três anos correspondem exatamente àqueles obtidos por outros centros CyberKnife na Europa, tanto em eficiência quanto em segurança;

O principal objetivo de nossos especialistas é o de oferecer diagnósticos e métodos de tratamento que são os melhores para você.
Pergunte e nossos especialistas o ajudarão a entender o seu problema e obter a melhor solução para seu caso.

Tratamento de metástases no cérebro com a CyberKnife — intervalo de dois anos

Feedback do paciente e resultados do tratamento

Métodos de tratamento de metástases

A escolha do método de tratamento é determinado pelo tipo de morfologia do tumor primário e a localização das metástases. Estes são os métodos disponíveis no momento:

    • Ressecção neurocirúrgica;
    • radiocirurgia robótica (SRS);
    • Radioterapia de todo o cérebro (WBRT);
    • Quimioterapia/terapia específica;
    • Tratamento sintomático com medicamentos para redução do edema cerebral.

 

 

 

Ressecção neurocirúrgica

Os primeiros estudos sobre bons resultados em pacientes com metástases no cérebro começaram a aparecer em 1933. Entretanto, durante os anos 1980, juntamente com o desenvolvimento das modernas tecnologias de diagnóstico por image – tomografia computadorizada e ressonância magnética – o tratamento de metástases no cérebro teve seu escopo ampliado. Até os anos 1980 diversos estudos sugeriam a eficiência dos tratamentos cirúrgicos, entretanto os resultados mostravam uma curta sobrevida (até 6 meses) e uma alta mortalidade pós-operatória (10-40%). A partir dos anos 1990, usando-se modernas técnicas de neurocirurgia, a mortalidade pós-operatória de metástases cerebrais não excede 3%.

O principal objetivo do tratamento cirúrgico é a máxima ressecção dos tecidos tumorais possível e a mínima dos tecidos saudáveis ao redor, obtendo-se um limite “claro” da ressecção. Isto pode ser obtido com o equipamento microneurocirúrgico disponível atualmente, como o microscópio neurocirúrgico e instrumentos de microneurocirurgia. Especial cuidado deve ser tomado em relação aos vasos sanguíneos, localizados próximos ou que cruzam os tecidos patológicos e que alimentam os tecidos normais e de funcionamento crítico.

Apesar da cirurgia ser o mais invasivo método de tratamento, comparativamente a outros, ela possui algumas vantagens. Quando nenhuma fonte de metástases no cérebro foi identificada, ela permite obter uma análise histológica que é crucial para a escolha de terapias complementares, especialmente a quimioterapia. Uma eliminação cirúrgica permite uma rápida diminuição de complicações neurológicas secundárias, tais como síndrome de hipertensão intracraniana (causada pelo efeito de massa da metástase e do edema à sua volta), hidrocefalia secundaria, ou acumulação de fluido cerebroespinhal e prevenção do efeito de cunha na medula.

Complicações pós-operatórias são basicamente neurológicas (paresis, afazias, convulsões, etc.) e podem ocorrer caso uma metástase esteja localizada ou posicionada perto de uma área funcionalmente crítica. Complicações sem sintomas neurológicos também são possíveis, por exemplo, hematoma pós-operatório, infecção do corte, trombose venosa profunda, tromboembolia pulmonar, etc.

Os principais fatores que disparam estes problemas são a idade do paciente, normalmente em pacientes acima de 50 anos, e condições funcionais ruins do paciente. Equipamentos modernos de neurocirurgia e adequado tratamento pós-operatório reduzem o risco de complicações para 5%-8%.

Terapia de radiação de todo o cérebro

Antes da introdução desta terapia, a sobrevivência de pacientes com metástases no cérebro, entre o diagnóstico e a morte era de 1 a dois meses, e até 1954 não havia alternativas terapêuticas que pudessem melhorar significativamente o prognóstico.

Por um longo tempo a terapia de radiação de todo o cérebro era a única opção para o tratamento de metástases no cérebro. Sua utilização aumenta o tempo de sobrevivência dos pacientes em alguns meses, e acreditava-se que impedia o aparecimento de novas metástases, uma vez que elimina micrometástases não visíveis em tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas.

Independentemente dos avanços nas tecnologias de radioterapia convencional, com um melhor controle local e regional das metástases, a sobrevivência média de um paciente que utilize apenas este método terapêutico permanece constante e é de 4 a 6 meses. O longo período de terapia, que pode chegar a 3 semanas, também é um fator significativo.

O papel desta terapia no tratamento de metástases no cérebro, no presente, não é ambíguo, uma vez que está relacionada ao alto risco de te toxidade para o tecido cerebral e o consequente dano cognitivo (especialmente perda de memória e habilidades de aprendizado), bem com perda de funcionalidades autônomas – a habilidade de funcionamento independente. É o método preferido no caso de múltiplas metástases que não podem ser tratadas com cirurgia convencional ou radiocirurgia.

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Tratamento de metástases no cérebro com radiocirurgia

O desenvolvimento da radiocirurgia na neurooncologina em muito enfraqueceu a opção da radioterapia de todo o cérebro.

A radiocirurgia com a CyberKnife pode ser a melhor opção para pequenas metástases de difícil acesso. Muitos estudos, em larga escala, levam à conclusão que a radiocirurgia com a CyberKnife é a melhor opção para pacientes com até quatro metástases no cérebro e consegue uma sobrevivência de 8 a 16 meses. Atualmente reconhecida como um método eficiente de tratamento das metástases no cérebro mesmo quando o tumor primário não foi controlado. Quando tratados com a radiocirurgia, a qualidade de vida dos pacientes pode melhorar significativamente. Melhores resultados são obtidos quando o número de metástases é menor do que 4, com volume total inferior a 10 ml. Em casos específicos, pacientes com mais de 5 metástases podem ser tratados com sucesso, especialmente se as metástases originam-se de um tumor primário “radioresistente”, como o melanoma ou câncer renal. A radiocirurgia com CyberKnife é normalmente utilizada em conjunto com cirurgia convencional, quando as metástases não podem ser totalmente removidas devido à sua localização. Na maioria dos casos a radiocirurgia assegura um alto controle local do tumor.

A radiocirurgia não é eficiente se:

  • as metástases são grandes (> 4 cm);
  • há muitas metástases;
  • houver um efeito de massa proeminente;
  • um diagnóstico histológico for necessário.

Comparado com a eficiência de uma cirurgia convencional, a radiocirurgia com a CyberKnife é a mesma. Entretanto, a radioterapia com a CyberKnife é segura e não-invasiva, realizada sem internação, podendo ser considerada como alternativa à cirurgia convencional em certas circunstâncias.

Normalmente os pacientes toleram bem os procedimentos de radiocirurgia, que podem ser realizados sem internação. Complicações são raras e normalmente não são severas. Efeitos colaterais mais frequentes são enjôos, vômitos e dores de cabeça. Normalmente estes efeitos desaparecem entre 4 a 6 semanas. Efeitos colaterais posteriores são normalmente associados ao resultado do tratamento, manifestando-se após 3 a 6 meses. Os mais comuns são edema, necrose por radiação (aparecendo em 1%-6% dos pacientes, dos quais não mais de 4% requerem remoção cirúrgica do tecido necrosado). Em alguns casos convulsões e déficit neurológico podem manifestar-se de maneira sub-aguda, mas normalmente como uma complicação posterior. Riscos maiores de complicações são possíveis no caso de metástases grandes onde a terapia por radicação de todo o cérebro, juntamente com radiocirurgia, foram utilizados em conjunto como terapia.

Para se obter o máximo efeito e reduzir a possibilidade de se deixar para trás um pedaço muito pequeno de metástase, é muito importante a utilização dos mais avançado meios de diagnóstico para a preparação da radiocirurgia: RMI de 3 Tesla e tomografia computadorizada de ao menos 6 camadas e, ao se avaliar o resultado, efetuar os exames sempre no mesmo equipamento. Desta maneira é possível evitar-se erros de interpretação da real situação do paciente.

Quimioterapia/terapia específica

Quimioterapia é muito importante para o controle sistêmico da doença, entretanto não é a terapia básica no caso de metástases no cérebro. Drogas de quimioterapia dificilmente penetram as células do cérebro devido à barreira hematoencefálica. Além disto, o tumor em metástase no cérebro tornou-se resistente à quimioterapia por ter anteriormente recebido uma grande dose de drogas de quimioterapia para controle do tumor primário. Drogas de terapia específica podem ser utilizadas para o tratamento das metástases do cérebro, mas sua aplicação depende diretamente do tipo de tumor primário.

Mudança de tratamento sistêmico

Apesar do tratamento radiocirúrgico com a CyberKnife ser muito eficiente no tratamento de tumores metastáticos, incluindo os cerebrais, ele é apenas local, ou seja, o tratamento atinge apenas os locais tratados, e as áreas não tratadas permanecem sem efeito terapêutico. Para pacientes com um tumor crescendo após o tratamento inicial, é importante não só destruir os novos tumores – as metástases – mas também determinar se, após o tratamento local, se há a circulação de células tumorais no sangue com potencial de iniciarem um novo tumor em outro lugar do corpo e criar novas metástases, e também determinar-se a estrutura genética do tumor.

No SRC usamos tecnologia de ponta para testar o genoma do tumor metastático, oferecida pelo laboratório OncoDNA, do Instituto de Patologia e Genética da Bélgica. Uma amostra do tecido do tumor, nódulo linfático invadido ou sangue pode ser analisado detalhadamente com exames  OncoDEEP, OncoTrace e OncoSTRAT&GO, permitindo-nos entender a estrutura genética do tumor.

Por que isto é necessário?

Se descobrirmos do que é feita a célula tumoral e ao que ela reage, podemos administrar remédios que oferecem resultados palpáveis e evitar aqueles que deveriam ser usados em tumores localizados e que, neste caso particular, não apresentariam resultados ou, pior ainda, teriam somente efeitos tóxicos. O teste genético de um tumor ajuda um especialista competente a  escolher o próximo método do tratamento sistêmico – quimioterapia, terapia específica ou imunoterapia.

Caso você seja diagnosticado com uma doença progressiva ou metástases separadas tenham sido encontradas, marque uma consulta com um oncologista.

Durante a consulta será possível entender o estágio atual da doença e também receber orientações a respeito dos métodos de teste de genoma do tumor e obter uma nova terapia com base em quimioterapia de última geração e remédios de terapia específica.

 

Tratamento médico

Se as metástases no cérebro causarem edemas no tecido ao redor, é prática comum receitar remédios para sua redução, antes depois da radiocirurgia. Normalmente estes remédios são utilizados por longos períodos, também após o tratamento.

Escolha do método

A escolha do método de tratamento ou uma combinação deles não é uma tarefa fácil. Uma prática comum é a utilização conjunta de diversos métodos, pro exemplo, neurocirurgia e radiocirurgia, ou radioterapia do cérebro todo com quimioterapia. A combinação das opções adequadas permitem a extensão do tempo de vida e maior qualidade de vida ao paciente.

A decisão final sobre as opções de tratamento dependem da situação clínica e neurológica do paciente, atividade do tumor primário e o número e localização das metástases.

Apesar da maior parte dos pacientes que conseguem controle local morrerem da progressão da doença for a do cérebro, a causa mais frequente de morte é a recidiva de metástases e sintomas no sistema nervoso central.

Resultados potencialmente melhores no tratamento radical podem ser esperados se o paciente:

  • tiver menos do que 65 anos;
  • estiver em boas condições físicas;
  • tiver somente uma metástase de fácil acesso à cirurgia convencional, bem com uma doença primária estável e/ou sob controle.

Vantagens do tratamento com a CyberKnife

Principais vantagens

  • Possibilidade de destruição da metástase localmente sem intervenção cirúrgica, independentemente da localização no cérebro;
  • Possibilidade de evitar radioterapia convencional, normalmente ineficiente no caso de tumor primário renal ou melanoma, uma vez que são resistentes à terapia de radiação de todo o cérebro;
  • Possibilidade de controle  da doença a longo prazo combinando-se radiocirurgia com diagnósticos de ponta, terapias específicas e terapia sistêmica;
  • Possibilidade de manutenção da qualidade de vida, conforto e, possivelmente, capacidade de continuar trabalhando.
Alta eficiência e segurança
  • A cirurgia robótica com a CyberKnife M6 é um método seguro e eficiente baseado em testes clínicos e conhecida há mais de 10 anos;
  • É o melhor método para pacientes com até quatro metástases no cérebro;
  • Ao se tratar metástases no cérebro com a CyberKnife, nenhum período prolongado de recuperação ou reabilitação é necessário, efeitos colaterais são bem menores do que os de uma neurocirurgia e podem ser amplamente controlados com um tratamento médico apropriado.
Resultados comprovados

Resultados terapêuticos esperados são baseados em pesquisas clínicas quantitativas e qualitativas; a eficiência foi provada em acompanhamento de pacientes por mais de 10 anos.

Em 87%-95% dos casos onde as metástases do cérebro são tratadas com CyberKnife, espera-se que o tumor interrompa seu crescimento ou desapareça em um período de 3 a 6 meses.

Com base em diversos estudos de aplicação do tratamento de metástases no cérebro com a CyberKnife, a expectativa média de sobrevivência é de 8 a 16 meses. Os resultados individuais dependem de diversos fatores:

  • idade do paciente;
  • condições físicas e funcionais;
  • número de metástases detectadas;
  • câncer primário.

O método é reconhecido como muito eficiente para o tratamento de metástases no cérebro mesmo que o tumor primário não tenha sido controlado. A qualidade de vida dos pacientes melhora muito se as metástases são tratadas com radiocirurgia.

Pode ser combinada com terapias convencionais:
  • Se metástases na cabeça forem detectadas em locais onde produzem sérios efeitos colaterais, a radiocirurgia pode ser combinada com a microcirurgia para redução do efeito de massa em outras partes do cérebro;
  • Se, durante a neurocirurgia, metástases maiores tenham sido removidas, as menores podem ser destruídas com a CyberKnife.
Protege os tecidos saudáveis

Raios de várias centenas de ângulos com precisão melhor que um milímetro acertam o nódulo tumoral. Isto permite à radiação do acelerador linear da CyberKnife acertar o tecido tumoral com precisão, minimizando a exposição aos tecidos adjacentes.

Procedimento indolor

O tratamento das metástases do cérebro com a CyberKnife é um procedimento indolor e não requer período pós-operatório de recuperação ou reabilitação e não tem praticamente nenhum efeito na qualidade de vida.

Conforto durante o procedimento

O paciente fica deitado e respira normalmente durante a radiocirurgia robótica. A máquina detecta mesmo os mínimos movimentos do paciente e ajusta-se de acordo. Por razões de segurança o paciente usa uma levíssima máscara de termoplástico durante o procedimento, e, normalmente, isto não causa sensação de claustrofobia. Ao contrário de outros métodos de radiocirurgia, como a GammaKnife, o paciente não necessita de uma armação estereotática ou uma máscara rígida de fixação.

Volta para casa no mesmo dia

A radiocirurgia com a CyberKnife é feita sem internação. Após o procedimento você pode voltar para sua casa ou hotel, sem necessidade de internação.

Melhora a qualidade de vida

A maioria dos pacientes fica extremamente satisfeita com sua escolha. A radiocirurgia com a CyberKnife deixa os pacientes sentindo-se melhores, já que destrói as metástases de maneira eficiente e confortável, sem afetar a qualidade de vida.

Custos previsíveis

Custos reais imprevisíveis para o tratamento deixam seu orçamento vulnerável:

  • O tratamento com radioterapia de todo o cérebro leva semanas e pode interferir com sua rotina de trabalho e de sua família;
  • Neurocirurgia envolve custos pós-operatórios altamente imprevisíveis de reabilitação e cuidados, normalmente não levados em conta por planos de saúde;
  • Honorários médicos nebulosos.

Estas são questões que elevam o nível de estresse e levam à ansiedade em um período já complicado da doença.

Nós tentamos elaborar nossa lista de preços de serviços para deixá-los transparentes e previsíveis.

Entretanto, caso você tenha alguma dúvida sobre possíveis custos, por favor entre em contato com nosso atendimento a clientes.

 Veja nossa lista de preços de serviços.

O tratamento de metástases do cérebro com a CyberKnife

Primeiro passo: consulta e avaliação das opções de tratamento

Para avaliarmos a eficiência do tratamento de tumores na cabeça com a CyberKnifeⓇ M6, podemos oferecer uma consulta gratuita online, uma vez que estejamos de posse dos exames e outros dados do paciente.
Para solicitar uma consulta gratuita, por favor envie-nos os seus dados pessoais e imagens pelo formulário de contato e upload encontrado aqui.
Os dados necessários para nossa avaliação são:
• Imagens de ressonância magnética em formato DICOM enviados para nós por upload em nosso site (veja link acima), preferencialmente realizada há menos de 4 semanas.
Consultas presenciais no SRC
A possíveis táticas de terapia, efeitos colaterais e a terapia em si são explicadas nas consultas, sejam presenciais ou online. As imagens enviadas são explicadas em detalhe.
Junta de avaliação do tumor
As leis da Letônia estipulam que as táticas de tratamento de cada paciente sejam examinadas por uma junta médica multidisciplinar que consiste em um neurocirurgião, oncologista radioterapeuta e um radiologista. O médico encarregado do caso apresenta suas conclusões e exames à junta. Caso necessário, o paciente pode ser convidado à audiência com a junta para a discussão dos diferentes aspectos do tratamento com os membros da junta.

Passo 2: topometria
Passo 3: definição do plano de tratamento específico do paciente
Passo 4: procedimento de radiocirurgia com a CyberKnife
Passo 5: pós-tratamento

Metástases tumorais

O que é um câncer metastático?

Crescimento descontrolado de células, dividindo-se e crescendo fora da célula onde se originaram, são a principal característica do câncer. Entretanto, a gravidade da doença reside no fato de que ele pode invadir outros tecidos e órgãos.

As células cancerígenas podem espalhar-se localmente (diretamente) movendo-se para o tecido saudável mais próximo. O câncer também pode espalhar-se regionalmente (distalmente), por exemplo, espalhando-se para nódulos linfáticos próximos, tecidos ou órgãos, e suas células podem viajar para partes distantes do corpo, por exemplo, creedor, coluna vertebral, pulmões, rins e outros órgãos.

A disseminação das células cancerígenas a partir de sua fonte primária para outras partes do corpo é chamada de processo metastático. Metástases são células cancerígenas que saem do tumor primário e entram na corrente sanguínea ou sistema linfático, de onde viajam para outros órgãos o partes do corpo, espalham-se e começam a se dividir, criando um novo nódulo tumoral.

Um câncer deste tipo é chamado de câncer metastático. Mesmo quando múltiplas metástases são encontradas, o  câncer pode ser tratado com eficiência e isto não necessariamente significa uma sentença de morte.

Para onde o câncer se espalha?

O câncer pode espalhar-se para praticamente qualquer parte do corpo, entretanto ele tem uma tendência de invadir certos órgãos, característica do tipo de tumor. Os lugares mais comuns para onde os cânceres se espalham são os nódulos linfáticos, ossos, cérebro, coluna vertebral, rins e pulmões.

Normalmente o novo (metastático) nódulo tumoral cresce a partir das mesmas células que o tumor primário. Por exemplo, se um tumor de seio espalha-se para os pulmões, as células detectadas no pulmão são do tumor do câncer do seio e não do pulmão.

Estudos recentes mostram que as metástases podem ser polimórficas ou ter estrutura celular variada, portante reagem diferentemente ao tratamento prescrito.

Metástases no cérebro

Metástases no cérebro são o tipo mais frequente de tumor intracraniano (24%-25% dos pacientes com câncer), e são encontradas com frequência ainda maior que outros tumores primários do cérebro. Metástases no cérebro normalmente são originárias de tumores nos órgãos de respiração, melanomas e câncer no seio. Com a melhora no controle de doenças relacionadas melhora e exames neuroradiológicos ficam mais disponíveis, o número destes pacientes tende a crescer no futuro. Aproximadamente 80% das metástases no cérebro localizam-se nos hemisférios cerebrais, 15% no cerebelo e 5% na medula. O tratamento moderno de metástases no cérebro compreende uma combinação de diferentes métodos e seu objetivo é aumentar a expectativa de vida e melhorar a qualidade de vida do paciente ao máximo.

Fatos sobre as metástases no cérebro

Metástases no cérebro são o tipo mais frequente de tumor intracraniano. Metástases no cérebro contabilizam 45% de todos os tumores CNS.

A frequência de origem das metástases no cérebro é:

  • Tumores do pulmão e dos brônquios (48%);
  • Câncer no seio (15%);
  • Melanoma (10%);
  • Tumores no sistema genitourináro (~9%);
  • Osteossarcoma (~9%);
  • Tumores na cabeça e pescoço (6%);
  • Tumores do sistema gastrointestinal (3%);
  • Linfomas (1%).

Ao se tratar tumores primários no corpo, de 10% a 40% dos pacientes têm metástases no cérebro detectadas ao longo de suas vidas.

Apesar de aproximadamente 80% dos pacientes diagnosticados com metástases no cérebro já tinham conhecimento do tumor primário, algumas vezes a metástase é detectada simultaneamente com aquele, ou mesmo antes. Em até 10% dos casos a metástase permite identificar o tumor primário. Estes são os casos em que o tumor primário não pode ser identificado.

Se a metástase no cérebro é única e não faz parte do processo metastático, ela é chamada de metástase solitária (metástase no cérebro).

Caso haja duas ou três metástases, elas são chamadas de ogliometástases e quatro ou mais metástases são chamadas de metástases múltiplas.

Uma metástase solitária é mais comum no caso do tumor primário de seio, coloretal ou carcinoma celular renal, enquanto que câncer de pulmão e, especialmente o melanoma, causam diversas metástases no cérebro.

Prognóstico

Pacientes diagnosticados com metástases no cérebro têm prognósticos piores tanto em termos de expectativa de vida quanto na qualidade de vida.

Caso nenhum tratamento seja feito desde o diagnóstico da metástase, os pacientes normalmente morrem em poucos meses.

O prognóstico para pacientes com várias metástases é pior (2,3 a 7,1 meses) e depende do número e tipo dos tumores, localização no cérebro e tamanho.

Sintomas

Metástases no cérebro podem ser assintomáticas ou não causar nenhuma manifestação proeminente. Entretanto, os sintomas mais frequentes são aqueles que permitem procurar pela fonte do problema e eventualmente levando à descoberta das metástases.

As manifestações mais frequentes de metástases no cérebro:

  • Dores de cabeça;
  • Enjôos e vômitos;
  • Convulsões;
  • Paresia ou paralisia;
  • Problemas cognitivos ou de comunicação (problemas de fala, memória ou julgamento).

Complicações normalmente têm um impacto negativo na qualidade de vida do paciente, causando restrições funcionais, limitando seu envolvimento em eventos sociais e causando mudanças de personalidade. Para reduzir o risco de complicações potenciais e aumentar o prognóstico de sobrevivência e qualidade de vida, um diagnóstico precoce é crucial.

Diagnóstico

Metástases são mais comumente encontradas quando o paciente percebe vária alterações neurológicas, de comunicação e/ou cognitivas. É prática comum solicitar uma tomografia computadorizada de pacientes com estes sintomas para se excluir problemas de derrames ou hemorragias cerebrais. Caso a tomografia levante suspeitas de um processo metastático, aconselha-se a realização de uma ressonância de alta qualidade. Caso a ressonância seja feita adequadamente, é possível detectar-se lesões tumorais de 2 mm a 5 mm de tamanho no cérebro. Entretanto, tumores de mais de 5 mm são normalmente detectados.

Comparando-se resultados de tomografia computadorizada e de ressonâncias magnéticas com contraste, ficou comprovado que a tomografia computadorizada revela uma metástase no paciente, enquanto que a ressonância magnética pode revelar muitas delas.

Metástases no cérebro são facilmente visualizadas com a ressonância magnética (com agente de contraste), entretanto, caso a situação não seja clara, outros métodos de diagnóstico são recomendados: tomografia computadorizada, PET-scan ou angiografia. Caso as imagens não proporcionem um resultado convincente, uma biópsia pode ser realizada por uma equipe de neurocirurgiões.

Diferentes tipos de cânceres primários têm tendências variadas de criar metástases no cérebro. Metástases no cérebro são criadas principalmente por câncer no pulmão e também por câncer no seio, melanoma, câncer coloretal e câncer de células renais. Melanomas, um tipo relativamente comum de tumor (representa aproximadamente 1% de todos os tumores encontrados) é altamente inclinado a causar metástase do cérebro. Deve-se notar que melanomas localizados no pescoço e cabeça têm maior capacidade de criar metástases no cérebro, se comparados a melanomas localizados em outras regiões do corpo.

O tratamento de pacientes que sofrem de metástases no cérebro normalmente incorre em custos financeiros adicionais para ele e seus parentes. Portanto, o diagnóstico precoce destas metástases é crucial. Um diagnóstico precoce permite o uso de radiocirurgia para o trata das metástases reduzindo o risco de complicações e melhorando o prognóstico de sobrevivência e a qualidade de vida.

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