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Tumores benignos e outras patologias na cabeça

Somente um robô poderia me salvar

Diagnóstico: Meningioma na base do crânio.

Georgs (63 anos), diretor de empresa (o nome do paciente foi alterado): :

““Eu tinha tonturas repentinas e minha visão ficava completamente escura ou dupla pela manhã. Um médico solicitou-me exames e uma ressonância magnética revelou um meningioma, um tumor benigno que cresce nas meninges. Quando consultei-me com o neurocirurgião Prof. Dr. Igors Aksiks, eu estava psicologicamente preparado para uma cirurgia. Mas o professor tinha dúvidas e disse-me que uma cirurgia estava fora de cogitação devido ao alto risco – o meningioma estava localizado muito próximo ao cerebelo. O Dr. Aksiks disse-me que um centro de radiocirurgia seria inaugurado em breve em Sigulda e recomendou-me esperar pelo tratamento lá. Como alternativa, eu poderia tratar-me na Alemanha. Decidi esperar e tratar-me na Letônia. Esperei por dois meses e fui um dos primeiros pacientes a serem tratados lá..

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O tratamento foi totalmente indolor. Não senti nada durante o tratamento. A única coisa que eu deveria fazer durante a sessão era permanecer o mais quieto possível. No meu caso foram três sessões. Continuei com minhas tarefas diárias, como se não tivesse sido tratado. Meio ano depois, voltei ao SRC para o controle – o tumor já havia mudado de tamanho. Um ano depois, fiz outro controle e o meningioma estava ainda menor. Não tive mais tonturas e a dor sumiu. Embora apenas dois anos tenham se passado, acredito que minha cabeça está boa, como se nunca tivesse feito qualquer tratamento.”

Comentário do médico

O paciente foi diagnosticado com um meningioma na base do crânio, na área clivus. É uma das regiões mais perigosas e complicadas para um cirurgia. Considerando-se o tamanho e localização do tumor, ao lado de estruturas nervosas críticas e vasculares do cérebro, a alternativa de 3 sessões com a CyberKnife foi oferecida ao paciente. O tratamento com radiocirurgia ocorreu sem complicações.

O paciente começou a sentir-se gradualmente melhor após o tratamento. Uma ressonância de controle 18 meses após o procedimento com a CyberKnife mostrou uma redução no tamanho do tumor de 15%. Atualmente o paciente encontra-se em ótimas condições.

Resultado do tratamento do meningioma dois anos após

Processo de tratamento do meningioma

Nenhum buraco foi feito em minha cabeça

Diagnóstico: Neurinoma acústido do lado direito.

Astra, 59 anos (o nome da paciente foi alterado):

“Primeiro, foram formigamentos em meus ouvidos. Fui a todos os médicos que consegui, mas nenhum encontrou nada. Descobri, então, que ouvia pior com um ouvido que com outro. Voltei a um otorrinolaringologista, que recomendou-me que eu fizesse uma ressonância magnética e fui diagnosticada com um neuroma acústico no lado direito. Um neurocirurgião informou-me que com o crescimento do tumor ele iria comprimir os nervos, levando ao comprometimento de movimentos, um lado da face ficaria deformado e dores de cabeça. O médico também alertou-me para os perigosos efeitos colterais de uma cirurgia e só a recomendou no caso em que o tumor alcançasse um tamanho tal que sua remoção não iria piorar meu quadro.A simples ideia de algo crescendo em minha cabeça e eu ter que esperar pelo pior assustou0me muito e eu comecei a procurar outras opções e métodos de tratamento.

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Pesquisei na internet e descobri que esta doença poderia ser tratada com a CyberKnife, e descobri, também, que o tratamento estava disponível na Rússia e na Ucrânia. Estava pronta para ir para lá quando descobri que o tratamento estava tambeem disponível aqui na Letônia. Vi, também, que nenhum buraco seria aberto em minha cabeça, já que se trata de uma terapia de radiação, e a reabilitação é muito bem sucedida. De qualquer forma, eu estava muito assustada. Hoje sei que o procedimento é totalmente indolor e que, depois, não senti nem enjôos nem distúrbios de coordenação.

Dois anos se passaram. Tudo correu como planejados, uma vez que o tumor foi detectado em uma fase bem inicial, o que foi bem positivo. De qualquer maneira, agora eu me sinto psicologicamente tranquila, sabendo que fiz tudo o que este tratamento possa trazer alívio para muitos pacientes.”

Comentário do médico

Com respeito às reclaamações da paciente, as imagens de ressonância magnética revelaram um neuroma acústico (neurinoma). Dados o tipo tamanho do tumou, a radiocirurgia é um dos tratamentos padrão. Eficiência do tratamento: 97-98% dos casos o risco de complicações, incluindo paralisia facial, é de menos de 1%. Neste caso, apaciente submeteu-se a uma sessão com o sistema CyberKnife.

12 meses após a radiocirurgia, a paciente sentia-se bem, apenas com alguma sensação de fraqueza 1 a 2 vezes por mês, algumas vezes também com dores de cabeça, principalmente durante mudanças climáticas. Estes sintomas são causados pela destruição das ceelulas do tumor após a radiocirurgia e a consequente formação de tecido conecitvo. Normalmente analgeesicos e diureeticos são prescritos nestes casos para assegurar que os produtos de transformação do tumor sejam eliminados o mais rapidamente possível. Um ano após o tratamento com a CyberKnife o neuroma acústico reduziu seu tamanho em 2 mm. As dores de cabeça diminuíram.

Resultado do tratamento do neuroma acústico após 12 meses

Processo de tratamento de neurinoma

Pensei que uma cirurgia seria sucificente, mas eu estava errado

Diagnóstico: Neuroma acústico no lado direito. Condição após cirurgia convencional. Tumor continua crescendo (recorrência).

Renārs (46 anos), especialista em vendas de grande atacadista (o nome do paciente foi alterado):

“Tive um neuroma acústico removido cirurgicamente em janeiro de 2013, mas quase três anos após encontrei-me novamente na fila de espera para uma nova cirurgia, já que o tumor estava, novamente tão grande quanto antes. Foi então que uma amiga de minha esposa falou-nos a respeito do novo centro de radiocirurgia que havia sido inaugurado em Sigulda e era o mais avançado centro de raiocirurgia da Europa Oriental, usando a CyberKnife. A princípio, não entendi do que se tratava. Do que ela falava? Mas então um neurocirurgião do Hospital Universitário explicou do que se tratava e que esta poderia ser minha única chance. Se um tumor deste tipo instala-se ao redor do nervo trigêmeo e os ossos da base do crânio, ele não pode ser removido por meio de uma cirurgia convencional e irá continuar a crescer. Caso seja removido cirurgicamente, metade de meu rosto poderá ficar paralisado para sempre, sem contar a perda do paladar.

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O médico disse-me que o procedimento poderia ser realizado na Alemanha, mas teria que arcar com custos de hospedagem e viagem. Pensei: por que deveria ir a outro país se temos ótimos especialistas aqui e o equipamento é o mesmo? Meu único medo era sobre a eficiência do equipamento para um tumor tão grande. Recebi um parecer favorável e os familiares e amigos apoiaram-me no lado finaceiro da cirurgia. No final, os custos foram bem menores que na Alemanha. Foram realizadas 5 sessões de radiocirurgia com a CyberKnife. Não me senti muito bem após o tratamento, o que os médicos haviam me alertado que poderia ocorrer em casos como o meu. Após 5 meses, comecei a sentir-me bem. Acredito que seja normal passar pelo sofrimento sabendo que iria melhorar. Dois anos se passaram desde a radiocirurgia, eu me sinto muito bem e continuo trabalhando.”

Comentário do médico

A radiocirurgia com a CyberKnife pode ser usada após uma cirurgia convencional, caso o tumor não tenha sido totalmente removido ou haja uma recorrência.

Neste caso o paciente primeiramente teve uma grande parte de um neuroma acústico removido. Normalmente a radiocirurgia com a CyberKnife não é realizada em tumores com mais de 4 cm. Três anos após a primeira cirurgia os remanescentes do tumor foram detectados indicando um crescimento contínuo. O paciente foi aconselhado a passar por 5 sessões na CyberKnife. O tratamento prosseguiu bem. 12 meses depois verificou-se que o tumor parou de crescer e começou a diminuir gradualmente.

Resultado do tratamento do neuroma acústico após 12 meses

Processo de tratamento de neuroma acústico

Eu não quero outra AVC

Diagnóstico: Má formação arteriovenosa
Agnese (30 anos), trabalha na área financeira na Lituânia (o nome da paciente foi alterado):
“Fui hospitalizada devido a um AVC e diagnosticada com uma má formação vascular patológica – má formação arteriovenosa, a qual evidentemente causou o AVC. Os médicos me disseram que, caso eu não quisesse passar por isto novamente, uma radiocirurgia poderia salvar-me. A radiocirurgia estava disponível no país vizinho, a Letônia, em Sigulda, que ee bem perto de nós. Não pensei muito. Em 27 de abril de 2016, realizei a consulta e em 29 de abril realizei o procedimento. É fantástico – apenas deitei-me por 4 minutos e foi tudo. Não tive mal-estares, nada. No hospital de Sigulda tudo foi feito de maneira profissional, compreensiva e carinhosa e tudo me foi explicado. A equipe é fantástica. Eu estava voltando pra casa e pensando: isto realmente aconteceu? (risadas)."

Comentário do médico

A paciente foi hospitalizada com um quadro agudo em Vilnius onde, após um exame médico, foi diagnosticada com má formação arteriovenosa, ou seja, uma rede patológica de veias e artérias, e isto apresentava um alto reisco de hemorragia cerebral. Após o tratamento do quadro agudo, verificou-se que a má formação não poderia ser bloqueada com embolisação e, então, os médicos lituanos recomendaram o SRC para uma radiocirurgia com o sistema robótico CyberKnife. A paciente foi então tratada com radiocirurgia sem quaisquer complicações.

Resultados esperados: se a capacidade volumétrida da má formação arteriovenosa é menor que 3 ml, há 80% de chances que a ela se fechará completamente em 2 ou 3 anos e, portanto, o risco da repetição da hemorragia é reduzido a um mínimo.

Após os primeiros meses do tratamento a paciente começou a melhorar gradualmente. Dois anos após o tratamento com a CyberKnife, a má formação arteriovenosa não foi mais encontrada. A paciente encontra-se em boas condições no momento, sem reclaamações e sem repetição do AVC.

Processo de tratamento de má formação arteriovenosa

Tratamento de câncer de próstata a

5 dias em vez de 30

Diagnóstico: Câncer de próstata de baixo risco.

Oskars, 65 anos (o nome do paciente foi alterado):

Tenho 65 anos e sempre me imaginei como uma pessoa saudável. Tive uma vida saudável desde minha infância e eu ainda trabalho. A única exceção em minhas condições de saúde é que eu me levantava diversas vezes por noite para urinar. Algumas vezes isto era inconveniente, mas, fora isto, outras funções estavam normais. Há um ano eu agendei uma visita ao urologista.

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Durante o exame o médico detectou que minha próstata havia crescido e que o nível de PSA havia aumentado de 5 para 11.

O médico pediu uma biópsia da próstata para um diagnóstico mais preciso. Algumas ceelulas cancerosas foram encontradas em uma das amostras, o que significava que eu tinha câncer de próstata em estágio inicial.O médico explicou para minha esposa e para mim o resultado dos exames, as opções de tratamento disponíveis e potenciais complicações. Ele recomendou uma cirurgia da próstata. Devido aos possíveis efeitos colaterais desta cirurgia e dos relatos de outros pacientes a ela submetidos, decidi não realizá-la.

Esperei por mais seis meses e voltei repetidamente ao urologi, já que o neivel de PSA ainda estava elevado, e o urologista recomendou, então, uma radioterapia. A radioterapia convencional dura por volta de seis semanas, mas devido a meu trabalho eu não poderia ausentar-me durante este período. Além disto, seugndo o urologista, a doença encontrava-se em um estágio inicial. O urologista informou-me, então, sobre um novo sistema de radiocirurgia, a CyberKnife, que era recomendado para o meu caso, e incidou-me uma consulta no SRC. Após a consulta, realizei 5 sessões de radiocirurgia com a CyberKnife, em vez das 30 sessões da radioterapia convencional. Realizei a radiocirurgia há três meses.

O tratamento foi uma grande surpresa. Tanto a competência teecnica quanto o profissionalismo e atitude cuidadosa da equipe foram excelentes. Os procedimentos foram agendados em horários convenientes para mim, na parte da tarde do dia, levando em consideração meu horário de trabalho. Eu pude adaptar minha rotina de trabalho a este cronograma. E, honestamente, não passei por qualquer desconforto.

Claro, ainda é cedo para dizer que o câncer desapareceu por completo. Os médicos disseram que demoraria um pouco para ver se o processo estabilizou-se. Além disto, nem durante o tratamento e até agora, tive quaisquer dos severos efeitos colaterais dos outros tratamentos. Tudo parece estar bem em mesmo o nível do PSA baixou um pouco como mostrado no controle um mês após o procedimento. Durante o procedimento e após o mesmo eu ative-me às recomendações dos médicos do SRC – ambos fizemos nossas partes.

Recomendo que pacientes com problemas urológicos e diagnóstico de câncere de próstata similares ao meu a se consultarem no SRC. A equipe do SRC é competentíssima e o tratamento foi exatamente como descrito na consulta. Agradeço à equipe médica do SRC pelo excelente atendimento e clima acolhedor. Agradeço a todos eles e apenas desejo que pessoas sofrendo de problemas similares ao meu possam vir a Sigulda e ser tratadas com a CyberKnife. Elas não sairão desapontadas.

Comentário do médico

O paciente foi diagnosticado com um tumor de baixos riscos de metástase e recorrência, entretanto apresentando aumento gradual de PSA no sangue. Em casos como este um tratamento radical pode ser justificável e a radiocirurgia mostra uma alta eficiência – em 97,3% dos casos após 5 anos da radiocirurgia o tumor é controlado, e em 93% dos casos após 10 anos. Recorrência é registrada em apenas 2% dos casos. O paciente teve leves efeitos colaterais que desapareceram após poucas semanas do tratamento, permitindo uma qualidade de vida quase idêntida à anterior ao tratamento.

Processo de tratamento de câncer de próstata primário

Processo primário de tratamento do câncer de próstata

Se há alternativas de tratamento, eu quero conhecê-las

Diagnóstico: Câncer de próstata de alto risco

Gatis (44), médico

Em outubro de 2016, durante um exame preventivo, foi detectado um elevado nível de PSA, 11,3 ng/ml (o nível normal é de até 4 ng/ml). Eu não tinha sintomas. Outro exame uma semana depois ainda mostrava uma aumento anormal do PSA e eu decidi ir a um urologista.

Foi realizada uma ultrasonoscopia transretal e uma biópsia da próstata para se obter um diagnóstico, obtendo-se células atípicas em uma de 12 amostras. Em novembro de 2016, com base nos resultados da biópsia, o diagnóstico – câncer de próstata – foi confirmado.

Para a decisão sobre as táticas de tratamento, o urologista recomendou uma ressonância magnética da próstata. Este exame confirmou uma nova lesão no lobo esquerdo da próstata sem crescimento extracapsular.

Isto foi seguido por outra pergunta – o quê fazer? Considerando-se todos os aspectos – minha idade, índice de PSA, score de Gleason de 7 e os achados da ressonância – o urologista recomendou tratamentos radicais como a prostatectomia ou remoção cirúrgica da próstata. O médico também me informou sobre as consquências possíveis após a cirurgia, incluindo perda total de potência e inconsistências de vários graus. Confrontado com a seriedade da situação e as consequências do tratamento cirúrgico, comecei a procurar alternativas de tratamento. Caso eu tivesse 80 anos de idade, não pensaria duas vezes, mas caso hajam alternativas de tratamento, eu quero conhecê-las.

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Na primavera de 2017, em um portal na internet, encontrei informações sobre o tratamento estereotático disponível em Sigulda. Descobri como a CyberKnife trata tumores de várias origens e localizações, incluindo tumores primários de próstata.

Para descobrir mais sobre as possibilidades de tratamento com este meetodo, marquei uma consulta com um oncologista especialista em radioterapia. Atendendo a uma recomendação deste meedico, realizei um PET scan de preparação, atualmente reconhecido como o mais preciso método de diagnóstico de câncer de próstata com o intuito de verificar se haveriam possíveis células tumorais fora da próstata. Felizmente o tumor estava localizado somente em um dos lobos da próstata e nenhuma célula havia se espalhado.

Conforme fui melhor me informando sobre as possibilidades de tratamento da radiocirurgia, seus benefícios e possíveis complicações, concordei em ser tratado por le. Antes do tratamento, li o feedback de pacientes tratados em Sigulda, bem como de pacientes tratados no exterior.

Comecei o tratamento em março de 2018. O Hospital de Sigulda é bem moderno e acolhe muito bem o paciente. Em meu caso fui para as cinco sessões com meu carro. Cada sessão durou aproximadamente uma hora e durante este tempo fiquei tranquilamente deitado, pensando na vida e não sentindo qualquer dor. Após a sessão eu ia para casa guiando. Apesar de ter tirado um período de férias para o tratamento, acredito que não seria difícil continuar a trabalhar durante o mesmo.

Na semana posterior ao tratamento tive leves sintomas sobre os quais eu já fora alertado pela equipe. Inicialmente devido ao edema tive dificuldades com urinar e a frequência, além de maior evacuação devida à irritação, já que a próstata é bem próxima ao colon. Como cumpri as recomendações dos médicos os efeitos colaterais diminuíram em poucas semanas. Três meses após a radiocirurgia os índices de PSA voltaram ao normal – 3,01 ng/ml e após mais dois meses caiu para 1,47 ng/ml. No momento sinto-me muito bem. A potência foi mandtida, não tenho problemas com urinar, apenas uma evacuação um pouco maior, o que pode ser uma impressão minha. Continuo controlando o PSA e observando a situação como paciente não internado acompanhado por um urologista. Também fico em contato constante com os médicos do SRC com respeito à eficiência de meu tratamento.

Sou muito grato à equipe do SRC, especialmente ao Dr. Maris Mezeckis por ter sido tão atencioso, compreensivo e profissional!

Comentário do médico

No caso de Garis, o tratamento foi feito com o mais tecnologicamente avançado método de tratamento do câncer – CyberKnife M6 – num procedimento fracionado de 5 aplicações durante o qual uma dose máxima de radiação é aplicada ao tumor enquanto que a totalidade da próstata foi irradiada com doses convencionais de radiação. Para podermos aplicar este método, um PET scan foi ralizado, o que permitiu eliminar a possibilidade de eventuais e distantes metástases, bem como permitir a localização precisa do tumor e seu tamanho.

Principais vantagens do método utilizado:

  • Destruição do foco local do tumor sem intervenção cirúrgica;
  • Possibilidade de redução máxima de efeitos colaterais existentes em tratamentos radicais;
  • Impacto reduzido na potência e função sexual.

Processo de tratamento de câncer primário de próstata

Eu não teria tido este tratamento na Grã-Bretanha

Diagnóstico: câncer de próstata, ogliometástases nos nódulos linfáticos, ossos e costelas.

Peter da Grã-Bretanha, 70 anos (nome do paciente foi alterado):

Carta da esposa do paciente ao Dr. Maris Mezeckis:

Querido Maris,

Estamos mais que felizes com o tratamento recebido de vocês. Sua diligência, presteza em responder às dúvidas e comunicação clara foram as razões pelas quais decidimos ir à Letônia em vez de outros países da Europa ao sabermos que não poderíamos arcar com as despesas do tratamento.

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Você foi sempre excelente em responder rápida e eficientemente a nossas dúvidas e percebemos o quão dedicado você é ao seu trabalho quando aí estivemos para o tratamento em fevereiro. Você deve estar muito orgulhoso de seu trabalho e você é um membro importante do SRC. Sua gentileza e nossa confiança em você foram as razões pelas quais voltamos para tratamentos posteriores – e sua equipe médica também é excelente.

Acreditamos que o problema que percebemos é que por trás de cada grande médico no Grã-Bretanha há uma secretaria médica muito organizada, que vale seu peso em ouro, altamente qualificada e que com todos os detalhes de planejamento para que tudo corra com perfeição e suavidade e dentro dos prazos. Esta parte da equação infelizmente não está presente em Sigulda no momento. Percebemos que você não recebe apoio suficiente e que tem que cuidar de assuntos que não deveria como médico. Entramos em contato com você porque sabemos que irá responder e lidar com tudo apropriadamente, mas você deveria ter alguém como um braço direito, com a mesma dedicação e eficiência, para aliviar a pressão sobre você.

Você mencionou que o Diretor estava procurando expandir e tentando novos pacientes e para fazê-lo o seu apoio necessita ser muito mais forte para fazer frente ao maior número de pacientes. Outro problema é que as tomografias e o planejamento, atualmente, são realizados em Sigulda, o que lhe disponibiliza mais tempo como médico, em vez de ter que ir seguidas vezes a Riga, mas as ressonâncias ainda são feitas naquela cidade, o que me parece incorreto. Sabemos que estes aparelhos são muito caros, mas acreditamos que seria interessante ter um aparelho topo de linha em Sigulda também, assim tudo seria feito lá.

Como mencionamos, o principal problema na Grã-Bretanha é que as pessoas não conhecem nada sobre a CyberKnife. Não está disponível no NHS (Sistema Nacional de Saúde da Grã-Bretanha) e, portanto, os médicos do NHS nada falam aos pacientes sobre ela, pois não existe nada pior do que saber que existe este tratamento e não poder pagar por ele. Apenas ficamos sabendo sobre a CyberKnife porque o médico de Peter trabalha no Hospital da Universidade de Birmingham, um dos poucos hospitais a possuir uma CyberKnife. Infelizmente, o NHS indisponibilizou o tratamento com a máquina a partir de dezembro para pacientes do Estado, sendo somente disponível para pessoas que pagam um plano particular, a menos que se tratasse de câncer no cérebro, portanto Peter perdeu a oportunidade por apenas duas semanas. O problema normalmente é que o câncer de próstata atinge pacientes mais velhos, já aposentados, que desistem de seu plano de saúde ao se aposentarem para reduzr suas despesas, ficando fora da possibilidade de tratamento.

Uma vez que soubemos da possibilidade de tratamento com a CyberKnife e que não poderíamos fazer o tratamento na Grã-Bretanha, devido aos custos, procuramos outros países em que poderíamos pagar pelo tratamento, e daí acabamos indo para a Letônia, mas somos exceção. Caso você vá hoje a um oncologista, eles não te contarão sobre um tratamento que não podem oferecer. A maioria dos países possui máquinas CyberKnife (o Brasil não possui...), mas a maioria das pessoas não consegue acesso ao tratamento devido ao custo.Não sabemos ao certo qual seria a solução do problemas, mas tudo nos parece muito errado, já que o custo do tratamento para nós é o dobro do que para um cidadão da Letônia.

Obrigado novamente pelo excelente tratamento e esperamos que os problemas que mencionamos tenham sido solucionados, já que recomendamos a SRC a todos os que desejam fazer o tratamento. Desejamos-lhes Boas Festas e um merecido descanso.

 

Repeitosamente,

Peter e Mary

Resposta da SRC:

Obrigado por sua carta e por sabermos do que vocês descrevem nela. Aumentamos nossa equipe de maneira a reduzir sobremaneira a carga nos médicos especialistas, permitindo-lhes concentração total nos cuidados com os pacientes. Nossa equipe foi reforçada com consultores para os pacientes, representantes regionais e um gerente de atendimento ao consumidor, que se encarregam da logística e questões administrativas relativas aos pacientes durante o tratamento.

Infelizmente o equipamento de ressonância magnética ainda não se encontra disponível em Sigulda, mas esperamos instalá-lo muito em breve. Com relação a todo o processo de tratamento, com o intuito de oferecer o máximo de conforto aos nossos pacientes, oferecemos o transfer de Sigulda a Riga, ida e volta, de maneira a oferecer todo o serviço de diagnóstico e outros serviços médicos.

Pacientes provenientes da Grã-Bretanha para tratamento na Letônia, incluindo em Sigulda, podem ser reembolsados pela NHS. Por favor pergunte a nossos consultores os detalhes sobre o reembolso ou entre em contato com o site de nosso consultor na Grã-Bretanha em http://medrefund.co.uk/en/

Comentário do médico

O paciente teve recorrência do câncer após uma prostectomia radical e o PET scan mostrou tumores desenvolvendo-ser nos nódulos linfáticos e ossos. Entretanto o número de focos não era muito grande, portanto o tratamento hormonal foi complementado com a radiocirurgia, permitindo que o tratamento hormonal fosse interrompido e utilizando um método chamado terapia hormonal intermitente. Isto reduz os efeitos colaterais do tratamento hormonal e, possivelmente, atrasa a formação de resistência a este tratamento. Além disto, o chamado efeito abscopal pode ser observado em muitos tipos de tumores, incluindo os de câncer de próstata; isto significa que quando se destrói um tumor por radiação, tumores em outras partes do corpo e células cancerígenas circulando pelo corpo são atacadas pelo sistema imunológico. Isto acontece porque quando as ceelulas tumorais se dividem no corpo, suas proteínas são liberadas na corrente sanguínea e isto permite ao sistema imunológico resistir a outras células tumorais.

Processo de tratamento de metástase de câncer de próstata na pélvis

Tratamento de metástases de câncer de próstata no tórax

Parecia ser um absurdo ou um problema do tamanho de uma noz.

Diagnóstico: câncer de próstata oligometastático

Andris (62 anos) engenheiro de TI:

“Fui diagnosticado com um câncer de próstata na primavera de 2013. Meu emprego me oferecia um pacote de seguro de saúde, uma vez por ano eu me submetia a um assim chamado “check-up técnico”, quando fizeram um teste de PSA, o que eu fazia desde os 55 anos de idade, seguindo a recomendação do nosso médico de famíla. Até 2013, tudo correu bem, mas na primavera de 2013 o nível de PSA ultrapasssou um pouco os limites. Não havia sintomas, apenas eu urinava mais frequentemente durante a madrugada; de qualquer maneira eu não entedia isto como um grande problema. Marquei uma consulta com o urologista, que realizou uma biópsia da próstata e descobriu o câncer; infelizmente, era o pior cenário.

Na ocasião os médicos me disseram – se um câncer de próstata é descoberto em um estágio inicial, as chances são boas e ele pode ser tratado totalmente. Frase do próprio paciente – um problema do tamanho de uma noz.

Entretanto, acabou sendo diferente.

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Inicialmente os médicos determinaram que era estágio II. Em junho de 2013 fui operado. Em outubro o PSA indicava que tudo estava bem. Infelizmente, um ano depois, os níveis de PSA subiram novamente. Fui indicado para radioterapia. 30 sessões no total; eles irradiaram toda a pelis. O efeito colateral mais notável foi o crescimento de hemorróida. Fui alertado que eu poderia ter náuseas, mas isto não ocorreu no meu caso. Sou bem condicionado, meu corpo é forte. Pratico cross-country de bicicleta e turismo de bicicleta. Eu havia pedalado 1.000 km pelas montanhas da Espanha na primavera daquele ano.

Após a radioterapia os níveis de PSA caíram, mas não tanto quanto após a primeira cirurgia. Um ano depois, voltaram a subir. Os médicos tomaram uma decisão quanto às táticas futuras de tratamento; desde que a radioterapia já havia sido tentada, o próximo passo seria a terapia hormonal.

Antes de partir para este tratamento, pesquisei outras opções. I queria adiar o tratamento hormonal e começá-lo o mais tarde possível porque, de acordo com o que especialistas me disseram, meu corpo reagiria ao tratamento, comperda de musculatura e ganho de peso. Pesquisei as novas opções que então haviam acabado de se instalar na Letônia – PET scan e CyberKnife no SRC, que eu havia descoberto pela imprensa. Até então eu não havia iniciado o tratamento hormonal, apesar dele já estar agendado.

O Dr. Maris Mezeckis fdo SRC analisou meu caso e sugeriu começarmos com um PET scan. O exame detectou 3 metástases na pelvis – perto de artérias principais e tambeem da bexiga.

Mostrei o exame de PET scan ao cirurgião que me operou e perguntei se as novas tecnologias poderiam alterar meu plano de tratamento convencional. Ele manteve sua opinião – que a terapia hormonal juntamente com quimioterapia eram necessárias e deveriam começar imediatamente. Não houve sequer uma palavra dele sobre a CyberKnife.

Eu decidi tentar as modernas técnicas de radiocirurgia, já que poderia iniciar o tratamento hormonal a qualquer momento.

Em janeiro de 2017, juntamente com o Dr. Mezeckis do SRC planejamos as etapas do tratamento e os procedimentos preparatórios. Foram colocados marcadores especiais de ouro nos tumores antes do procedimento. Não doeu nada, foi apenas levemente desagradável. Agora tenho ouro em minha barriga. As coordenadas do terceiro tumor, localizado ao longo da espinha cervical, foram colhidas. Também realizei uma tomografia computadorizada e uma ressonância magnética para que os tumores fossem vistos durante a radiocirurgia.

Um total de 6 sessões durante uma semana e meia foram realizadas no SRC. Meu caso era especial, já que eu tenhho uma prótese de bacia, o que os impedia de irradiar todas as 3 metástases de uma só vez. Durante as 3 primeiras sessões os dois nódulos foram tratados e depois a posição foi alterada para as 3 últimas sessões que irradiaram o tumor restante. Não fosse esta prótese, apenas 3 sessões teriam sido necessárias.

Eu ia a Sigulda no final de meu dia de trabalho. O procedimento durava 40 minutos durante os quais eu prercisava ficar imóvel. O ambiente era agradável – enfermeiras gentis, encorajamento da gerência do SRC e canto de pássaros e música de fundo, floradas de macieiras em projeções de vídeo no teto, enquanto o equipamento high-tech fazia seu trabalho. Tudo exatamente ao contrário do hospital universitário onde tudo é muito antiquado.

Imediatamente após as sessões eu mesmo guiava meu carro de volta para Riga sem encontrar quaisquer restrições ou efeitos colaterais. Não havia tonturas ou qualquer coisa parecida. Outro aspecto é que a bexiga deveria estar cheia durante o procedimento com a CyberKnife para melhor detecção dos tumores e alcance de seus nódulos. Eu tinha que tomar um certo volume de água um pouco antes do procedimento. Na primeira vez foi um pouco difícil, depois acostumei-me.

Em comparação, a recuperação após a cirurgia convencional no hospital foi muito mais longa. Fiquei duas semanas no hospital de mais de um mês tive um catéter instalado em minha uretra, já que os dois canais uretéticos são destruídos quando a próstata é removida. Tive que viver com um catéter por um longo período e isto não foi nada confortável. E a radioterapia foi muito mais longa – 30 sessões.

Olhando em retrospecitva, fico imaginando se tivesse começado logo com a tecnologia moderna e evitado a cirurgia convencional já de início, quando o tumor estava localizado na próstata. Infelizmente estas tecnologias não estavam disponíveis na Letônia à época.

Agora sinto-me muito bem, tenho 63 anos e acabo de aposentar-me. Parece que há muito para eu viver no futuro e não quero mais pensar em doenças. Eu ficava pensando antes do procedimento – se as novas tecnologias não funcionassem, eu teria que humildemente retornar ao consultório do cirurgião e começar a terapia hormonal. Eu esperava que tudo desse certo. Agora, 3 meses após a radiocirurgia, meu nível de PSA baixou para 0,3 ng/ml. Em 3 de setembro juntei-me á Volta Ciclística da Letônia. Agora aguardo uma nova viagem à Espanha. E aí veremos quais as vantagens das tecnologias modernas. Acredito que tudo correrá bem."

Comentário do médico

- O paciente é homem de 63 anos, diagnosticado com câncer de próstata em 2014. Realizou uma prostatectomia no Hospital Universitário. Um ano após a remoção da próstata o nível de PSA infelizmente voltouo a subir e o paciente foi encaminhado para uma radioterapia convencional de 30 sessões onde a área anteriormente ocupada pela próstata foi irradiada, já que havia uma suspeita de recorrência lá.

Quando os exames mostraram que os níveis de PSA haviam subido novamente, o paciente tomou a iniciativa de procurar uma terapia alternativa e nos contactou no SRC. Realizamos uma PET scan no paciente. Detectamos 3 metástases no nódulos linfáticos da pelvis – um entre a aorta e a coluna vertebral, outro onde a aorta divide-se nas duas artérias pélvicas e uma terceira em frente à bexiga. Inicialmente planejamos remover cirurgicamente as duas metástases da pelvis e irradiar somente aquela localizada próxima à coluna vertebral. Se uma metástase é localizada perto da coluna vertebral, a CyberKnife pode acompanhá-la co precisão e não há a necessidade de colocacão de marcadores externos. Entretanto, os cirurgiões recusaram-se a efetuar a cirurgia com receio de que poderiam não encontrar as metástases dos nódulos linfáticos da pelvis e havia também o sério risco de danos aos vasos sanguíneos da região. Decidimos, então, colocar os marcadores e tratar as 3 metástases com a CyberKnife.

No caso deste paciente em particular, tínhamos um outro desafio – o paciente possuía uma prótese na bacia que nos forçou a adaptar a tecnologia. Os raios usados para controlar a posição do paciente incidem a 45º e a lesão localizava-se em um lugar onde a prótese obstruía estes raios quando o paciente encontrava-se deitado com as costas na maca. Desta forma, todo o planejamento e terapia foram adaptados às condições.

- No caso de ogliometástases e com base em pesquisas clínicas, nossa tática é a seguinte: 3 meses após a radiocirurgia realizamos novo teste de PSA e vemos se há alterações. Seis meses depois repetimos o exame de pSA e, se necessário, realizamos novo PET scan para nos assegurarmos que as lesões irradiadas estão inativas e que não há novas lesões.

O primeiro e mais simples dos indicadores é a análise sanguínea com foco no PSA. A terapia terá sido eficiente se o valor do PSA diminui ou mesmo é zero. Se o PSA não baixou, um PET scan é realizado daí a 6 emses para verificar se há algum tumor ativo na região e, neste caso, significaria que as ceelulas do tumor não reagiram totalmente ou um novo ponto está ativo.

O exame do paciente em questão foi avaliado 3 meses depois. Seu nível de PSA baixou de 7,3 ng/ml para 1,3 ng/ml. Após 8 meses decorridos da radiocirurgia o nível era de apenas 0,3 ng/ml.

O próprio método de trtamento é local: a CyberKnife irradia somente os nódulos que podem ser vistos naquele momento tanto na próstata quanto em lugares onde se implantou. Ele não descarta a circulação de células tumorais no sangue e, teoricamente, elas podem se implantar em um novo local. A vantagem do método é que a radiocirurgia pode ser repetida sem problemas.

Processo de traamento de metástase de câncer de próstata na pelvis

Tratamento de metástase de câncer de próstata no tórax

Tratamento de metástases

Pensei que era um AVC, mas eram metástases

Diagnóstico: câncer renal, condição após nefrectomia. Metástases (3) no cérebro.

Aurimas (53 anos) trabalha em um banco na Lituânia (nome do paciente foi alterado):

"“Fui hospitalizado com sintomas similares aos de um AVC – distúrbios de fala e de movimentos. Após uma ressonância magnética duas metástases foram encontradas em minha cabeça. Foram formadas a partir de um câncer renal, tratado havia 3 anos. Pensei estar totalmente curado, já que os meedicos assim disseram após a cirurgia dos rins. Então, a doença havia voltado.

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Os meurocirurgiões recomendaram uma cirurgia, mas como seria difícil, decidi recusar. Então, os médicos disseram; se você não fizer uma cirurugia, somente uma radiocirurgia poderá salvá-lo. Disseram-me que este tratamento estava disponível na Letônia, em Sigulda, que era bem perto. Claro, não precisei pensar muito. Em maio de 2016 fui ao SRC para uma consulta e apenas alguns dias após comecei o tratamento. Durante o procedimento eu deitava por uma hora na maca enquanto o robô realizava todo o trabalho. Não tive efeitos colaterais após o procedimento. Eu estava indo para casa e pensando – isto realmente aconteceu?

Por ter sido indolor e sem anestesia, eu pensava: eles realmente fizeram alguma coisa? Quase dois anos se passaram e eu não tive um AVC e as metástases também desapareceram, mas tomo remédios para prevenir novas metástases.”

Comentário do meedico

O paciente possuía três metástases provenientes de um câncer renal que se localizavam no cérebro. Cânceres renais e melanomas são tumores que criam as mais resistentes metástases. Radiação no ceerebro nestes casos normalmente possui baixa eficiência. A radiocirurgia com CyberKnife é um tratamento muito eficiente nestes casos por permitir altas doses concentradas de radiação. O paciente foi tratado com a CyberKnife por duas vezes: em 2016 e 2017. Na primeira vez duas metástases foram irradiadas e começaram a diminuir após o tratamento – era notável nas imagens das ressonâncias após 3 e 6 meses. Durante estes exames, uma nova metástase foi detectada e tambeem tratada com radiocirurgia na CyberKnife em 2017. No momento o estado de saúde do paciente é satisfatório e as duas pequenas metástases desapareceram.

Processo de tratamento de metástases de câncer renal

Resultado do tratamento de metástases no cérebro provenientes de câncer renal 2 anos depois.

Tratamento de metástase única originária de câncer renal

Como a autoconfiança, a CyberKnife e fisioterapia me recuperaram.

Diagnóstico: Câncer renal com metástase na 10ª vértebra torácica.

Viktors, 68 anos (nome do paciente foi alterado):

Meu câncer renal foi descoberto acidentalmente em 2015. Enquanto estava a trabalho na Rússia, encontrei uma médica amiga que perguntou-me: “Quando foi a última vez que você fez uma consulta médica?” Disse a ela que havia mais de 20 anos e que eu havia reparado que, quanto mais eu ia a médicos, menos doente eu ficava. Ela ofereceu-se para fazer um ultrassom em mim. Durante o exame, ela disse que não estava gostando do que estava vendo. Ela então imediatamente agendou uma consulta com um especialista. Fui à consulta e fui informado que eu tinha um câncer no rim. De onde teria vindo. Sem palpites. Eu não tinha sintomas. Realmente não sei. Sempre viajei muito a trabalho e, como você sabe, em viajens de trabalho não se come bem e o sono é também afetado.

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Não tenho nenhuma doença crônica. Eu jogava vôlei de praia, tênis e nadava 2 a 3 km no mar. Eu podia jogar vôlei por 3 a 4 horas seguidas. Minha pressão arterial era 120/60. E, de repente, isto aconteceu. Não sei de onde veio. Sempre fui um otimista, uma boa pessoa, e de repente isto apareceu do nada. A família tambeem foi pega de surpresa.

Voltei imediatamente à Letônia e fui submetido a uma cirurgia convencional no Hospital Gailezers. No outono de 2015, removeram meu rim direito. Os médicos disseram-me que a cirurgia havia sido bem sucedida e que o câncer havia sido encontrado em um estágio inicial. Não me recomendaram nenhuma terapia pós-operatória, somente exames de sangue. Foi controlado, isto era o suficiente.

Entretanto, a doença avançou. Em outubro de 2016 fui a Smolensk com amigos e senti dores nas costas. Eu tenho osteocondrose lombar e usei um unguento analgésico. No começo, a dor diminuiu. Mas, gradualmente, foi piorando, até que eu não podia mais sentir meus pés. Eu não consegui atravessar meu quarto. Fui hospitalizado em uma clínica russa. Os médicos perguntaram quais os meus sintomas, Disse que tinha a osteocondrose. Realizaram uma ressonância magnética na região lombar da coluna, não encontraram nada e os sintomas pioraram. Decidiram, então, examinar toda a coluna e descobriram que eu tinha metástases na coluna, na 10ª vértebra e também na medula. O câncer crescia ao redor da coluna. Ocorreu-me então que o câncer do rim pode criar metástases na coluna.

Os médicos russos recomendaram uma radioterapia da espinha. Fui tratado por diversas semanas, mas não melhorei nada, ao contrário. Em 28 de dezembro deram-me alta do hospital semi-paralisado e na cama.

Para tentar me ajudar, meus amigos e conhecidos enviaram as imagens da ressonância para diversos hospitais. Minsk respondeu e pediram que me levassem para lá que tentariam algo. No começo de janeiro fui ao hospital de Minsk onde realizaram uma cirurgia para a remoção da metástase. Mas somente conseguiram remover uma parte – somente da vértebra, não conseguiram remover da medula, já que tive uma forte hemorragia. Fecharam o corte disseram que eu tambeem precisaria de uma radioterapia.

Em Minsk disseram-me que a mais moderna radiocirurgia com a CyberKnife estava disponível em Sigulda, na Letônia, e em comparação com uma radioterapia, ela irradia o tumor com alta precisão e não danifica os tecidos em volta. Os médicos de Minsk havia encontrado os meedicos da Letônia em uma conferência e sabiam das possibilidades. E eu sou letão! Imediatamente decidi ir a Sigulda. Os meedicos da SRC concordaram com uma consulta. Fui da Belarússia para Sigulda com uma minivan.

Neste ponto eu ficava somente deitado e capaz apenas de mover os dedões dos pés. Os especialistas do SRC analisaram meu caso, os tratamentos anteriores e a dose de radioterapia a que eu jea havia sido submetido na Rússia e concluíram que o tratamento era possível. Tambem fizeram uma PET scan para assegurar que as metástases localizavam-se apenas na medula e que não havia se espalhado para outros lugares.

Os especialistas do SRC analisaram meu caso, os tratamentos anteriores e a dose de radioterapia a que eu jea havia sido submetido na Rússia e concluíram que o tratamento era possível. Tambem fizeram uma PET scan para assegurar que as metástases localizavam-se apenas na medula e que não havia se espalhado para outros lugares.

Realizaram toda a preparação e então fui submetido a três sessões de radiocirurgia com a CyberKnife. A princípio, senti-me ainda pior. No dia do tratamento e no dia seguinte, senti-me cansado, enjoado e apático. Então, senti a energia retornar a meu corpo. Minha saúde melhorou gradativamente após as sessões de radiocirurgia. Comecei a levantar-me e a me mexer. Antes e depois do procedimento eu trabalhei ativamente no Departamento de Reabilitação do Hospital de Sigulda. Gradualmente fui fazendo tuod que os médicos recomendavam – exercícios nas barras de parede, bicicleta ergométrica, etc. Eu não ficava somente no que eles prescreviam, eu pedia exercícios adicionais.

Sou um otimista por natureza. Vejo gente diferente no Departamento de Reabilitação, as pessoas tendem a fazer 5 minutos na bicicleta ergométrica e depois sentem-se cansadas. Eu tento me superar todo o tempo – eu posso, eu posso, eu posso! Pedalo 6 km para a frente e 6 km para trás, Os médicos se perguntam onde eu quero chegar. E eu respondo: a Riga!

Os médicos brincam que é perigoso chegar perto de mim. Chego sozinho, pego uma bicicleta livre e faço exercîcios adicionais. Gradualmente. Eles dizem que ee até demais, pra mim é apenas suficiente.

Posso afirmar que minha autoconfiança, a CyberKnife e a fisioterapia me recuperaram. .

Comentário do médico

Em 2015 o paciente foi diagnosticado com câncer renal. Uma nefroctomia (remoção do rim comprometido) foi feita. Após a cirurgia ele foi monitorado por um oncologista. Nenhuma outra terapia foi recomendada.

No final de 2016, o paciente sentiu fraqueza em suas pernas. Sua coluna vertebral foi examinada por meio de uma ressonância magnética e uma metástase foi encontrada na T10. A fraqueza nas pernas intensificou-se mais. Foi recomendado ao paciente uma radioterapia convencional com acelerador linear no Centro de Oncologia, mas após algumas sessões sua saúde piorou consideravelmente e suas pernas não se moviam mais. Uma paraplegia inferior desenvolveu-se. A radioterapia foi interrompida. Ele foi submetido a uma cirurgia de urgência (laminectomia descompressiva) para impedir a compressão da medula. Infelizmente, devido à hemorragia, foi impossível remover completamente a metástase. O movimento nas pernas foi um pouco restabelecido. Mas a metástase continuava lá de acordo com exames feitos posteriormente. Isto significava que continuava a comprimir a medula.

Ele então resolveu submeter-se a uma radiocirurgia com a CyberKnife M6 para destruir o restante da metástase. Foram agendadas 3 sessões. A saúde do paciente melhorou consideravelmente apeos a radiocirurgia e foi seguida de uma reabilitação no Hospital de Sigulda. O paciente voltou a andar. Para fortalecer sua coluna, uma nova cirurgia foi oferecida ao paciente 6 meses após o tratamento com a CyberKnife. Durante a cirurgia a vértebra danificada foi substituída por um sistema de fixação.

Foi verificado durante exeme histológico que não havia mais células tumorais vivas na vértebra removida (excelente resultado após a radiocirurgia com a CyberKnife M6). O paciente foi então encaminhado para um tratamento de quimioterapia para evitar o reaparecimento de metástases.

Processo de tratamento de metástases de câncer renal

Rápido e indolor – câncer tratado com CyberKnife! 

Diagnóstico: câncer renal, metástases nos pulmões e na cabeça. 

Anna, 58 anos (o nome da paciente foi alterado):

Em 2013 um tumor foi encontrado em meu rim direito – carcinoma de células claras – e, portanto, meu rim teve que ser removido. O médico prometeu que tudo ficaria bem e que eu teria que fazer exames anuais. Na primavera de 2015 fiz todos os exames, mas em agôsto uma tosse apareceu – seca, muito irritante e incessante. Fui a um pulmunologista que imediatamente solicitou um Rio-X e uma tomografia. Infelizmente, os exames mostraram duas lesões nos pulmões. Fui encaminhada ao Centro de Tuberculose e Doenças Pulmonares. Uma lesão localizava-se no lobo superior enquanto a outra ficava no mediástino do pulmão, lugar praticamente inacessível. Ofereceram-me duas soluções – monitorar as lesões ou remvoer a mais acessível através de cirurgia convencional.

Fia a cirurgia em outubro e então descobriram do que se tratava – era um tumor maligno, metástase do carcinoma de células claras proveniente do rim. Os médicos imediatamente presumiram que a outra lesão seria do mesmo tipo. Era inacessível, e radioterapia convencional ou quimioterapia não eram opções. Mais tarde, meu oncologista receitou-me um remédio. Era quimioterapia, na forma de comprimidos. No começo tomei uma pílula por dia e tudo parecia bem. Mas, no quinto dia, enquanto tomava um chea morno, parecia que ele estava fervendo. Era o primeiro de inúmeros efeitos colaterais: flutuações da pressão sanguínea, diarría permanente, hemorragias... Fui hospitalizada devido a estes efeitos colaterais e deram-me remédios para aliviar seus sintomas.

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O médico, então, trocou o medicamento, mas também tive efeitos colaterais: diarréia constante, sangramento estomacal, pressão arterial extremamente elevada. Minha visão ficou ruim, meus cabelos caíram, estava fraca e com dores na região do coração. Estando muito mal, comecei a procurar informações sobre tratamentos alternativos. Mas não consegui nada. Em seguida, fiz outra tomografia e uma outra lesão apareceu nos pulmões... Eu estava tão desesperada que perdi as esperanças. Até ler no jornal IEVA: “Se alguém dissesse há pouco tempo que um tumor no cérebro poderia ser tratado com um raio de alta precisão, isto pareceria ficção científica”. Foi a primeira vez que ouvi falar da CyberKnife, mas um mês depois li mais detalhes no jornal Ievas Veseliba. Imediatamente contactei o Dr. Maris Mezeckis do SRC e marquei uma consulta. Ao ouvir meu relato, o Dr. Maris recomendou exames adicionais, PET scan e tomografia computadorizada. Felizmente, os exames mostraram que a segunda lesão não era maligna. E era possível tratar a outra lesão com a CyberKnife com grandes possibilidades de cura.

Houve procedimentos preparatórios antes da radiocirurgia – marcadores foram colocados perto dos tumores. Eles são minúsculas espirais de ouro que são colocados no corpo. Foram colocados por meio de uma broncoscopia, com anestesia. Alguns dias depois desta preparação, eu estava pronta para a radiocirurgia. Vesti uma roupa especial que ajudaria o robô a acompanhar minha respiração e uma bolsa de vácuo foi colocada ao meu redor para que eu ficasse imobilizada. Caso eu tossisse ou espirrasse, deveria levantar minha mão direita para que os meedicos viessem verificar tudo. O robô, então, calcula o ângulo correto e dispara a radiação com precisão. Você não sente o disparo. Após cada sessão eu podia levantar-me, não havia mal-estares ou tontura.

Comentário do médico

A paciente foi diagnosticada com um ogliometástases de tumor renal e realizou uma terapia combinada – reseção do segmenteo de pulmão e tratamento de uma metastase com radioterapia fracionada. Infelizmente a paciente possuía intolerância à quimioterapia e, portanto, tratamentos locais são a única opção, incluindo-se aí a radiocirurgia para impedir-se o crescimento do tumor e sua propagação. Sem quimioterapia adicional a probabilidade de formação de novas metástases é grande e a paciente teve 3 metástases isoladas no cérebro tratadas a intervalos curtos entre as sessões. A terapia foi bem eficiente, com efeitos colaterais leves, permitindo que a paciente continuasse sua vida normal.

Processo de tratamento de metástases de câncer renal nos pulmões

Resultados do tratamento de metástases no pulmão provenientes de câncer renal – 6 meses após o tratamento.

Tratamento de metástases no colon

Estou pronto para lutar até a vitória.

Diagnóstico: câncer de colon, metástases na escápula .

Maris, 61 anos (o nome do paciente foi alterado):

Apesar de ser médico, posso dizer que, para a minha doença, deve-se escutar seu coração e seu corpo. Os primeiros sinais de que havia uma doença foram sensações desagradáveis quando eu ia ao banheiro e também mudanças nos movimentos de meus intestinos. Pensei tratar-se de hemorróidas e portanto não dei muita atenção, com as necessidades dos outros superpondo-se às minhas. Mas, depois, apareceram as hemorragias retais. Percebi que precisava de um médico. Aí começou: remoção de um pedaço do intestino grosso, uma segunda cirurgia, criação de estoma. Várias sessões de quimioterapia antes e depois das cirurgias, descoberta e remoção de metástases nos pulmões, exames constantes, incluindo PET scan e tomografias e testes geneeticos de tecidos, reforço da imunidade após quimioterapia e virusterapia. Resumindo, fiz tudo ao meu alcance para derrotar o câncer e continuar tendo a mesma vida de antes.

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Fui a Sigulda após vários PET scans, que mostraram uma lesão suspeita na escápula direita – muito provavelmente uma metástase originária de meu antigo câncer. Conversei com meu médico, fiz uma consulta na Alemanha, mas ninguém queria correr o risco de operar em um lugar tão difícil de ser alcançado, e asseguraram-me que eu não poderia mais jogar golfe apeos a cirurgia. Comecei a buscar alternativas e encontre, na internet, informações sobre a CyberKnife, que trata tumores e suas metástases em locais de difícil acesso em qualquer parte do corpo. Ficou claro para mim que não havia alternativas. Entrei em contato com os especialistas de Sigulda, fiz uma consulta e duas semanas após eu iniciei o tratamento. Ele não é complicado, já que você pratiamente não faz nada, apenas deitei-me. A área irradiada ficou dolorida na noite apeos a sessão, o que eu combati com um bom conhaque. Quase dois anos se passaram. O tumor na escápula parou de crescer e nenhuma outra atividade foi descoberta pelo PET scan. Ainda jogo golfe e tento fazê-lo sempre que possível. Sei que o tumor está adormecido dentro de mim e de vez em quando me lembro disto, mas estou pronto para derrotá-lo, até a vitória final.

Comentário do médico

O paciente foi diagnosticado cedo com várias metástases por meio de um PET scan e elas foram removidas com sucesso em uma cirurgia convencional. A metástase da escápula era de difícil remoção, já que as opções eram restritas devido ao tamanho pequeno e o formato complicado do osso. Portanto, uma radiocirurgia foi escolhida. O crescimento da metástase foi interrompido, o que foi confirmado por dados de biópsia realizada quando houve um aumento de metabolizaçõ de glucose na área tratada.

Tratamento de metástase de colon

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